GTs – Grupos de Trabalho

1. Tempo, sincronizações e rituais


Sobre como os ritmos sociais afetam a comunicação humana. Diferentes experiências do tempo: o tempo cosmológico, o tempo biológico e o tempo social. O efeito da ritualização e da repetição. A ordenação das atividades sociais pelos ritos do calendário. A aceleração do tempo. O papel exercido pelos meios de comunicação na sincronização dos corpos.

2. Espaço, forma e ocupações


Sobre a transformação dos modos de utilização do espaço físico, tanto no contexto privado como no público. Investigações sobre o caráter simbólico presente nos espaços. O espaço e seus agentes vinculadores, sejam eles socioculturais, políticos ou econômicos. A conquista da vertical e a expansão da horizontal. Simbolizações do espaço, envolvendo valores de alto e baixo, direita e esquerda, dentro e fora, etc. Campos simbólicos, fronteiras e espaços de passagem. Representações da espacialidade no design e nos meios de comunicação.

3. Coerções e violências simbólicas


Sobre o poder de coerção dos símbolos sociais. Sistemas de valorização verticais e hierárquicos e suas imposições nos diferentes contextos. As manifestações contemporâneas dos preconceitos e estereótipos de classe, de gênero, de raça, de etnia, de orientação sexual ou de idade. Movimentos contra-hegemônicos e seus modos de comunicar para resistir a tais violências. A necessidade de educar para a solidariedade e para a alteridade.

4. As simbologias políticas


Sobre os valores simbólicos que ordenam a vida política. As imposições de verticalismo nas relações de poder. Os espaços e os tempos onde as necessidades podem ser articuladas. As estruturas políticas também como estruturas de comunicação. A atitude comunicativa de elaborar e declarar direitos enquanto afirmação de valores simbólicos. Autodeterminações e heterodeterminações.

5. A economia de sinais


Sobre como ampliar o alcance de uma mensagem com o menor esforço e o menor custo possível. A história político-econômica do desenvolvimento dos meios de comunicação no Brasil e em outros países. As condições de trabalho dos comunicadores. As aplicações de tecnologias e inovações que visam maximizar a eficiência da comunicação, inclusive relativizando o trabalho humano envolvido nas suas atividades. Alternativas sustentáveis nos modos de realizar comunicação.

6. Mídias primárias: o encontro cara a cara, a presença do corpo


Sobre o corpo e sua expressão nas diferentes dimensões que o compõem: cultural, social e biológica. A expressividade das gestualidades, das posturas, dos olhares, dos sons articulados e não articulados, dos odores, das tatilidades, etc. A poética e o alcance da oralidade. Os vínculos culturais desenvolvidos pela presença de corpos. O corpo como formador de ambientes de comunicação.

7. Mídias secundárias: o tempo lânguido do ler


Sobre o papel da leitura atualmente. Há futuro para os livros e jornais? Os ambientes da comunicação da leitura. Interfaces entre a comunicação e a literatura. Interfaces entre a comunicação e a educação.

8. Mídias terciárias: o humano capturado pela rede midiática


Sobre as transformações das relações humanas em contextos de eletrificação e digitalização dos meios de comunicação. As potencialidades e insuficiências das redes midiáticas em suprir a carência de vinculações. As tecnologias que desafiam nossa concepção de humanidade e corpo: inteligências artificiais e outras promessas.

9. Mitos e mitologias na comunicação humana


Sobre as imagens arcaicas que povoam nossos valores simbólicos. O profundo desejo dos indivíduos de se identificarem com a vida da comunidade e com a vida da natureza. O mito como orientação para a ação. A formação de cosmovisões. O uso e a repetição dos mitos nos meios de comunicação.

10. Publicística: o presente e o futuro do jornalismo frente às atuais necessidades por comunicação


Sobre o futuro do jornalismo e das outras profissões da comunicação. Quais são as necessidades de comunicação que essas profissões devem atender a partir de agora. O papel do jornalismo na formação da opinião pública e na simbolização cotidiana dos eventos. As funções sociais e cidadãs das profissões da comunicação. Práticas profissionais e modelos de negócios que apontam para novos caminhos de atuação éticos e responsáveis.